Com sorriso no rosto e de peitos abertos à liberdade, o coletivo Bloco do Amor chega à sua 10ª Edição celebrando a inclusão que nos une e a diversidade que nos move
Em respeito às diferenças e à valorização do afeto em todas as suas formas, o Bloco do Amor abre passagens para a união e dá protagonismo à inclusão
Na segunda-feira de Carnaval (3 de março), a Via S2 se transforma em uma passarela da diversidade e do amor, preenchida pela paixão vibrante de corações pulsantes. A folia tem início às 13h e parte da altura do Museu Nacional da República em direção ao Setor Comercial Sul, animada por dois Trios Elétricos.
Idealizado por um coletivo de artistas que compõem um diálogo plural entre diferentes linguagens artísticas. O Bloco do Amor desfila as batidas e as cores da música, da dança, do circo, da arte drag e da mitologia brasileira, em um ambiente afetuosamente acolhedor a todas as manifestações de amor. A programação inclui momentos cênicos e de interação com foliãs e foliões. Embalada por um repertório que vai desde clássicos do carnaval, passando pelo Calypso, Brega, Forró, MPB, até o Pop.
Desde a sua estreia, em 2016, o Bloco do Amor dá protagonismo às múltiplas identidades, cheias de vida e valores humanos, que se destacam em meio a uma sociedade orientada à cultura de um padrão. Em desobediência a essa norma, rejeita qualquer forma de preconceito e acolhe, em um espaço de segurança, pessoas de orientações e raças distintas, periféricas, além das vulnerabilizadas e profissionais do sexo. E a escolha da Via por onde passa “S2”, poeticamente forma um coração.
“Nosso propósito sempre foi o de acolher e de deixar o amor transparecer em todas as suas formas, inclusive no amor ao próximo, próprio, familiar e comunitário”, relata Letruta/Larissa Hollywood, que assina a coordenação geral e é a mestra de cerimônias. E a mensagem que alicerça a festa é o de “respeito mútuo e inclusivo, para pessoas de todas as idades compartilharem e celebrarem o amor, sentimento vital para a sociedade em sua totalidade”, reforça Letruta. Proposta que se reflete em 10 anos de folia sem ocorrências violentas.
No comando desta festa carnavalesca de rua está uma equipe diversificada com pessoas LGBTQIAPN+, negras e periféricas, profissionais do sexo. São elas: Ava Scher, Mulher Preta Trans, Iris Marwell, mulher LGBTQIAPN+ gorda periférica, Letruta/Larissa Hollywood, homem gay e Drag Queen, Tonhão Nunes, pessoa não-binárie preta e periférica, Bianca Ludgero, mulher LGBTQIAPN+, Duda Pilsen, mulher trans periférica, Letícia Helena, mulher preta, perife?rica e LGBTQIAPN+, e Lainha Loiola, mulher cis. Vindas de: Riacho Fundo I, Santa Maria, São Sebastião, Brazlândia, Gama, Guará e Valparaíso de Goiás.
Ficha técnica: Realização: @df_folia; @rosadosventosinstituto; @sececdf; e @saturnocultural | Direção de Produção e Designer: @irismarwell | Direção Artística: @avascher.oficial | Coordenação Geral: @letruta | Direção Musical: @tonhaonunes | Assistência de Direção Musical e DJ Residente: @djpilsen | Ceno?grafa: @leticiahelena_lets | Social Mídia: @biancaludgero | Assessoria de Imprensa: @territorio.comunicacao | Captação e Edição: @lehofr | Coordenação Fotográfica: @lainhaloiola | Apoio: @foliacomrespeito
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