O Centro Cultural Banco do Brasil BrasÃlia apresenta o espetáculo teatral Solo da Cana
A peça é um convite à reflexão sobre um mundo desgastado, relações que precisam ser repensadas e afetos em (de)composição
Material à imprensa: https://bit.ly/SolodaCana
Estrelado por Izabel de Barros Stewart, sob a direção de João Saldanha, a obra busca resposta ao questionamento: O que nos diria uma cana-de-açúcar, depois de séculos de exploração? ficcionalizando um depoimento vegetal: a perspectiva de uma cana-de-açúcar sobre os vÃnculos coloniais.
VÃnculos esses que deflagram um determinado modo de habitar a Terra e de se relacionar com o solo e suas gentes, revelando o racismo ambiental que permeia essas práticas. Na peça, a bailarina e performer Izabel de Barros Stewart, de trajetória notável, se lança como atriz e dramaturga.
Solo da Cana, com produção de Ana Paula Abreu e Renata Blasi, cumpre temporada na Galeria 4 do CCBB BrasÃlia de 28 de março a 13 de abril, com sessões sexta e sábado, à s 19h30, e domingo, à s 18h30. Os ingressos, vendidos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), estarão disponÃveis a partir de 21 de março na bilheteria do Centro Cultural e no site www.bb.com.br/cultura. As sessões de sábado contarão com intérprete de Libras, com bate-papo após as apresentações.
A montagem traz à cena um corpo de mulher que assume o lugar de fala de uma cana-de-açúcar, Ãcone da cultura mono-agro-pop, em diálogo com a plateia, versando sobre o cultivo de afetos entre os seres. “Não se trata de antropomorfizar um ser vegetal, mas sim de criar condições para encarar o outro, o diferente, como sujeito ativo nas relações, atribuindo voz e agência à quela que foi considerada objeto inanimado na nossa cultura mercantilistaâ€, comenta Izabel, que assina a autoria do texto.
Em uma espécie de manifesto contra-colonial, Solo da Cana trata de uma batalha entre o alargamento da fronteira agrÃcola e o atrofiamento do horizonte sensÃvel, entre o superávit e a fome, na luta por um terreno que recupere o cosmo. Para além dos enquadramentos que classificam humanos e não humanos, o desafio aqui é perceber as interações que nos transformam materialmente e simbolicamente no inevitável convÃvio interespécies.
Ficha técnica: Texto e Atuação Izabel de Barros Stewart | Direção João Saldanha | Trilha Sonora Antonio Saraiva | Preparação Vocal Pedro Lima | Figurinos e Adereços Mauro Leite | Iluminação João Saldanha | Design Gráfico Roberto Unterladstaetter | Fotografia Divulgação Pedro Yytoá Rodrigues | Fotografia de Cena Carol Pires | Direção de Produção Ana Paula Abreu e Renata Blasi | Produção Diálogo da Arte Produções Culturais | Idealização Izabel de Barros Stewart | Realização Associação de Fomento Saúva | Assessoria de imprensa BrasÃlia Território Comunicação Rodrigo Machado
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