No dia 08 de março, sábado, Cristiano Dubmaster e Kuque (Digitaldubs Sound System) comemoram o Dia Internacional das Mulheres com a festa “Baile-Dancehall" no Clandestino. Os djs do coletivo irão tocar as novidades e os clássico do dancehall jamaicano aliados ao som mais sério do funk carioca, além de mash ups e produções exclusivas!
Participações especiais das cantoras: Lei di Dai (SP), Dacal e Sista Wolff e do DJ Fepa (34A / SP).
Existe um fenômeno musical-social que se espalha por vários guetos do mundo: multidões dançando ao lado de grandes paredes de caixas de som, animadas pelos djs com seus toca-discos (ou toca cds, mp3, etc.) e mcs com seus microfones. A música muda um pouco de acordo com o tempo e espaço, mas sempre mantém uma energia em comum e muitas vezes culturas que parecem nem se conhecer, reproduzem um mesmo universo.
Alimentado pelo R&B americano, os sound systems jamaicanos dos anos 50 ganharam vida própria com o Ska e Rocksteady nos anos 60. Amplificado em forma de reggae e dub voltaram então pros Estados Unidos pra nascer o hip-hop, e chegaram à Inglaterra pra se espalhar pelo mundo.
O que hoje vemos nos bailes-funk do Rio de Janeiro (e de todo Brasil) é fruto da história dos sound system jamaicanos. E vemos praticamente a mesma coisa hoje no reggaeton (Porto Rico), no bhangra indiano, no kuduro angolano, no grime/dubstep inglês, no bmore club de Baltimore, o ghettotech de detroid, go-go de Washington... E por ai vai...
O Digitaldubs, sendo a primeira equipe de som especializada em reggae, dub e dancehall do Rio, não podia deixar de sofrer influência do som mais popular de sua cidade. De forma nada planejada, o som das favelas foi permeando naturalmente a musica do crew. O cruzamento fica muito claro nas músicas "O Arrego" com vocais de Biguli e "Lucro" com a voz de Mr. Catra, presentes no primeiro disco do grupo - "brasil riddims volume 1".
No dia 8 de março, sábado, o Digitaldubs faz a segunda edição do "Baile-Dancehall" no Clandestino (R. Barata Ribeiro 111, Copacabana) onde essa temática será levada às últimas conseqüências. Os djs do coletivo irão tocar clássicos e os mais novos sons do dancehall jamaicano, uma seleção das produções, mas sérias do funk carioca, além de bootlegs, mash ups e produções exclusivas.
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