colaborações publicadas
João: Qual não foi o seu grande espanto, quando chegado perto, viu na boca do formigueiro o negrinho de pé, com a pele lisa, perfeita, sacudindo de si as formigas que o cobriam ainda!...o negrinho, de pé, e ali ao lado, o cavalo baio e ali junto, a tropilha dos trinta tordilhos...e fazendo-lhe frente, de guarda ao mesquinho, o estancieiro viu a madrinha dos que não a têm,...
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Eva Xavier: Óóóóh! Um menino! Eu sabia que ia ser menino! Deixa eu ver, "vâmo", me deixa pegar ele! Olha que lindo o meu rebento! Amanhã mesmo vou ao terreiro levar o Omolukum e o Abebé para agradecer a Oxum. Ó meu pequeno! Que o Orixá-mãe te guie livre agora pela vida!
O povoamento do Rio Grande do Sul se fez de forma tardia em relação a outras regiões do Brasil....
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Rodolpho: Há muito tempo que eu não via um temporal tão forte assim! Acho que a última vez foi no dia da morte do poeta Lobo da Costa. Lembro-me como se fosse hoje! Eu estava saindo da Bibliotheca Pública Pelotense, quando se deu aquele tremendo alarido...Era um tipo popular que entrava aos berros no prédio, chamando pelo Bibliotecário, o Sr. Francisco de Paula Pires.
João:...
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Rodolpho Xavier nasceu em Pelotas – RS, em 10/05/1874, filho de escravos. Aos dez anos de idade concluiu o curso de alfabetização masculina, promovido pela Bibliotheca Pública Pelotense, juntamente com seu irmão Antônio Baobab. Posteriormente, iria referir-se a esse como seu grande mestre, não apenas em relação às letras, mas também como exemplo de um negro (ex-escravo)...
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Este ensaio pretende apresentar diversos aspectos da trajetória de um estilo musical que, no Brasil, se convencionou chamar de música popular brasileira (MPB) e, também, levantar algumas questões acerca das diversas formas com que este tipo de música foi objetivado por seus produtores e apropriado pela sociedade, sejam nos campos da polÃtica, do lazer, da identificação enquanto...
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