A bíblia das bíblias

A receita de fazer uma Bíblia das bíblias me sobreveio da inspiração, pode-se dizer, divina. De Tutatis e Belisama, mais precisamente.
É que um druída que se preze não despreza uma luz que o ilumine. Seja o que for, farol de fusca ou de limousine.
Antes que caísse à tarde (tá certa a crase: é que vou cair de bêbado), deveria produzir seis sonetos em sânscrito e transcrever em sérvio para os servos da gleba irredutível.
Sequer poderia imaginar que ávida, a vida cobraria tanto, sem parcelar, nem cartão.
À vista primeira assim não parecia.
Para seu governo, a energia luminosa fulgurou.
Foi guria e guru, transgênero genérica, que fuzilou todo o passado.
Aliás, que em algum lugar na Ásia Menor, distante da terra dos druídas e mais ainda daqui, são fêmeas de elefante.
Quem diria: ele infante imberbe, ela bela; ele cavaleiro andante, ela e ele ficantes.
A pasión é insondável.
Simplesmente é, nem especule, cogite ou se agite.
- Foi mescal?
- Não. Foi chocolate.
Pensa em português que rima.
Filosofia alemã pura.
Ou pura com limão só, zifia?
Ele ensadencido pela loura Chipolata.
E nada mais lhe cabia na cabeça, pequena, sim, mas muito maior que a da maioria dos de seu tamanho, tanta manha, tanto assanho.
Vinda ela de outras plagas, cá ficou arrebatada, pelo nano herói, ainda sem as tecnologias novas, era por assim nascido, nada de upgrade. meio down o lorde ficava por isto.
Ah! Ia falar da Bíblia das bíblias, mas ainda não consegui traduzir, interpretar ou adivinhar todos os sinais revelados: se é farol de fusca sai por uma lado, se de limousine, por outro.
Se loco, motiva a vertente outra. Tente ver se difere.
E nem mais se fala, se escreve ou se lê deste amontoado não razoável, nem lógico.
Quer o quê, às vésperas de um novo ano.
Felicidade?
Pois a tenha, com saúde.