Música de alma... Música de corpo. Sonoridade original. Instrumentalização de raiz. Assim é a manifestação do coco, seja de roda, de umbigada, sapateado e outros mesclados que existem. O coco nasceu tanto das cantorias daqueles que tiravam o coco, os tiradores de coco, como dos escravos trabalhadores dos engenhos, que misturaram toda a tradição das manifestações africanas, como o lundu, o jongo, o tambor de crioula, com loas cantadas que falavam sobre a vida, o cotidiano e a reflexão social desse povo trabalhador e sofredor.
Trabalho de conclusão do curso de Pós-Graduação em Jornalismo Cultural, "Do Compasso à Sambada" trata de pesquisar uma das mais antigas manifestações musicais do Nordeste, o Coco. A pesquisa objetivou investigar esse fenômeno estritamente em território pernambucano, apontando as diferenças existentes na dança, musicalidade e historicidade do coco.
Esse trabalho é acompanhado de um documentário, intitulado "Do Compasso à Sambada", que retrata em relatos sobre o coco.
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