INDIFERENÇA
Vejo na TV
Não mais a ficção
homem chutando
justiça com as próprias mãos...
homem caído... Qual deles é você?
vejo na TV
criança arrastada na sua inocência
seu corpo em forma de desenho animado
para reconstituição que atrai a audiência
vejo na TV, na internet
sangue verdadeiro saindo do corpo ainda vivo
Qual seu nome: Maria, Kelly, Janete?
Será este sangue diferente do meu?
Vejo na TV mulher assassinada
o craque andando em formato humano
poltrona acolchoada vestida de terno reflete a essência do ser
e fico aqui paralisada.
Vejo em você
A indiferença crescendo
O medo escorrendo de puro pavor
Na lente da imagem da estética do horror!
poesia que faz uma crítica a sociedade violenta que vivemos
. O homem branco também vai desaparecer, talvez mais depressa do que as outras raças. Continua sujando a sua própria cama e há de morrer, uma noite, sufocado nos seus próprios dejetos. (Seatle)
Tenha um bom dia!
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