sinto muito as horas
vivas
as palavras
pouco pensadas
pesadas,
inauditas
a ponte púrpura
sem saída
rompida
corte preciso,
escoltando o lado
escuro da pêra
ao fuzilamento,
ao discernimento:
alma não é corpo
alma não é sólida
alma não é viga
luto e rebato
o branco constante
que me sobe as têmporas
com o sangue esquálido
que minhas narinas
escorrem
grito em vão no silêncio
pra ver se no vazio
dos dormitórios
de agonia
ninguém morre
devo confessar que votei de cara, pela foto, antes mesmo de ler o texto.
e o texto valeu o voto!
valeu criôla!
obrigado pelo voto aí. Beijo grande e raios!
Texto e ilustração se completam. A poesia é visceral e a imagem foi muito bem 'sacada'. Um abraço.
FILIPE MAMEDE · Natal, RN 4/6/2007 09:36
Caio
Qualquer alarido que desperte uma manhã nunca será em vão.
Surpreendente. Goste
Noélio Mello
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