Abro os olhos, a tarde é fria
Seus pés vestidos de cores tocam os meus
Acaricio suas mãos na espera de um sorriso seu
Mas seus olhos se fecham à procura de quem não lhe queria
Espero que sua procura acabe
Antes mesmo do morrer do dia
Pois a noite que é ainda mais fria
Guarda um segredo que ninguém mais sabe
Amei-a, incondicionalmente, apenas por uma vida
Não nego, uma vida cheia de pecados
Mas vivi calado no mundo dos isolados
No mundo das dores, cultivando minhas feridas
Agora quem fecha os olhos sou eu
Na noite fria que carrega minha morte
E invejo em demasia aquele que tem a sorte
De dormir o sono eterno depois de um beijo seu.
Que coisa triste, profunda e linda este poema seu. Parabéns!
Roberta Tum · Palmas, TO 7/5/2007 10:27Valew... Apesar de não demonstrar meu real estado de espírito quando foi escrito, fiz o q pude... Logo posto mais alguns!!! Abraços....
Ronye Pires · Campinas, SP 7/5/2007 16:29
Profundo e corajoso
Mas o que me chamou melhor a atenção foi a feitura.
Ando carecente de ler poesia comprometida com o belo,
não consigo entender a pressa com que andam fazendo poesias sem o brilho, o belo, o grandioso da rima.
Parabéns, não seja escravo da rima, mas principalmente não seja um temeroso dela........
abração.
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