(poema objeto "pesadelo", de marcelo sahea)
Se entregar é exercício de humildarte. Poetranse.
Abrir as portas do terreiro pra ser.
Canal, fio condutor, hospedeiro.
O poeta é estrangeiro. Não é daqui. Não é dessa.
E tem pressa de sacar.
Ele não é um ser. É estar. Faz seu tempo literalmente,
escrevendo torto por linhas retas e reinventando erros.
Que errar, para o poeta, é certo. Acerto é erro aceito.
Ele é o "profissional da insegurança" (Waly). Sua lanterna é a treva.
Útero onde tudo começa e termina.
Na cegueira ele rasga o breu da dúvida com as unhas roídas.
Seu toque de midas.
O poeta é. sua própria mina. O poeta é tudo. E nada.
E aí reside seu quilate.
Gostei, um poema que nos leva a uma boa reflexão!!!
Agradecido, José
Valeu, José.
É antes apenas um texto. pra isso mesmo. pensar a respeito.
Forte abraço.
Que massa te ver por aqui Marcelo! E logo com poema+poema-objeto! Muito legal!
Sabe, estamos numa campanha aqui no Overmundo para que o pessoal não use todas as palavras dos títulos em letras maiúsculas. Não sei o que vc acha, mas se puder participar ;)
Abraços,
Ô Marcelo, tudo bem? Já é a segunda vez que posto algo aqui. Escuta, porque essa campanha? Letras maiúsculas não são esteticamente aprazíveis? Porquê isso? De qq maneira, não vejo porque não aderir. Abraços!
marcelo sahea · Santa Maria, RS 22/1/2007 23:17
Marcelo,
Sua poesia vale a pena.
gostei muito.
Tião,
poesia sempre vale a pena. E esse é mais um texto poético, que propriamente um poema. Fico feliz que tenha gostado.
Valeu e um abrAÇO!
Poesia excelente, honesta, forte e tocante!
Parabéns mesmo, cara!
Gostei muito das palavras, e do "poema-objeto".
Seja bem vindo ao Overmundo!
E, se me permite uma dica, seria legal adicionar uma tag "poema-objeto", para aquilatar também as buscas sobre esta mídia/formato que forem feitas no Overmundo.
Abraços do Verde, de poeta pra poeta.
Quanto às letras maiúsculas (que já não o são mais), há quem as ache incômodas. Não são proibidas, embora haja quem com elas se perturbe. Não devem ser usadas impunemente. Acho que é isso.
Abraços do Verde.
Daniel,
legal que tenha gostado. Esse texto é antigo, está no meu site, mas só agora o publiquei. A dica da tag é boa. Já fiz. E há um blog onde os títulos são maiúsculos. É o meu. Passa lá.
AbrAÇOs!
Oi Marcelo,
Sobre as letras maiúsculas, existem algumas razões para se evitar usar todas as letras em maiúsculas:
- No "internetês", estórias em quadrinhos e outras meios escrever com todas as letras maiúsculas significa "estar gritando"...
- Todas as letras maiúsculas cria um peso visual "desleal" às outras colaborações. Esse recurso é usado na diagramação ou na publicidade para chamar uma forte atenção (acho que daí que vem essa significação do "estar gritando") é como se colocasse um texto inteiro em negrito... Imagine todos os textos com os títulos em maiúsculas... o site ia ficar super pesado visualmente...
Abraços,
Salve Marcelos. :)
Vi seu blog, Marcelo Sahea, e ele tem a mesma fúria e contundência que encontrei aqui. Coisa boa!
E eu concordo com seus argumentos, Marcelo Terça-Nada!
Abraços do Verde.
Marcelo,
tem razão. AbrAÇOs!
Daniel,
a casa é sua. Volte sempre.
Abraços!
Psicologia da poesia, num volume único, fulminante e total!
Muito, muito bom! Parabéns!
Bemsacado, bem escrito. todo poeta se sente estrangeiro, realmente. e o poema-objeto faz uma combinação perfeita. que coisa não é o poeta, a não ser o pesadelo. afinal, poesia é consciência também, não? valeu, marcelo
Linaldo Guedes · Juazeirinho, PB 24/1/2007 09:07
Cara, muito bom. A parte "sua lanterna é a treva" é genial, sem desapreço pelas outras partes, é claro!
Parabéns pelo ótimo poema :)
Excelente poesia. Parabéns com louvor. Escreva mais e sempre. Um abraço do Jota.
Jotaoliveiraa · Brasília, DF 24/1/2007 20:32
pensar poetas é sempre pensar vida e sinergia.
belo texto. congratulações!!
abs.
Talvez nem seja necessário, mas não é por isso menos justo, que eu repita que gostei um bocado!
É na medida, e é forte.
Parabéns, Sahea!
Abraços do Verde!
olá marcelo!
contundência na tua prosa poética, metalinguística e com veracidade fulgurante. muito me interessa esse escrutínio do que seja a tarefa do poeta (aquele que faz, em última instância). fazer valer novamente os nascedouros do demiurgo, pois. e tens a chave.
abraços
ps: teu poema-objeto, tão ou mais eloqüente que o texto, comenta, comuta, cometa paralisado, robusto silêncio.
"Ele é o "profissional da insegurança" (Waly). Sua lanterna é a treva.
Útero onde tudo começa e termina.
Na cegueira ele rasga o breu da dúvida com as unhas roídas."
Cutucou a ferida...
Nada mais precisa ser dito. Sublime...
Obrigado a todos!
O poema-objeto é a capa do meu mais recente livro.
Um abraço de aço em vocês.
Sensacional o teu trabalho, Marcelo. Adorei.
Carlos Magno.
Nossa, lindo poema. Parabéns. Beijos.
Bel Fonseca · Belo Horizonte, MG 31/10/2007 10:02Para comentar é preciso estar logado no site. Fa�a primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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