“Triste vida, triste sina, do poeta de latrinaâ€, estava escrito na porta do banheiro público. Posso imaginar o poeta anônimo remoendo sua mágoa naquela posição que nos torna, ricos e pobres, iguais.
Ah, os artistas! Todo mundo quer se expressar, ser reconhecido como indivÃduo, um ponto brilhante sobre a triste faixa cinza do anonimato. Esse fenômeno contemporâneo...
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Junto com os primeiros discos de punk rock – e tudo o mais que caÃa nas mãos, naqueles verdes anos – vieram as histórias por detrás da música. Informação que ia além das faixas e me fazia torrar meu parco dinheiro com revistas e jornais – na verdade o caderno cultural de algumas publicações. O objetivo: sentir o mundo que aquela música representava.
Quase tanto...
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