O objetivo de se participar de uma rede social deve variar de usuário para usuário. De acordo com a forma como cada um a utiliza.
Recentemente, amigos pessoais me perguntaram como que eu tinha tantos “amigos” no Facebook? Como que participo de tantos eventos que eu confirmo presença?
Achei estas questões muito pertinentes e importantes para reflexão sobre a utilização do Facebook, mas também, sobre a utilização da Internet, pois, eu ficava muito intrigado como grande parte dos freqüentadores de lan-house acessam apenas o messenger MSN, jogos virtuais, youtube e orkut.
Vou me ater em responder as questões sobre o uso do Facebook.
Diferente de outras redes/ferramentas como Orkut, Twitter ou MSN, não utilizo o Facebook como um grupo de amigos pessoais. Hoje tenho quase quatro mil amigos no Facebook. Tenho a felicidade de ter muitos amigos da vida real conectados e, a cada dia, conhecer novas pessoas. Porém, a maior parte dos perfis é institucional, de artistas, imprensa, representantes políticos, ongs, pesquisadores, produtores culturais, comunicadores e “militantes” em geral. Por que isso? Descobri no Facebook um instrumento chave para Compartilhar. Hoje adiciono raramente, mas, geralmente eu confirmo as solicitações que recebo e que têm a ver com o meu perfil. Cada perfil adicionado tem algum tipo de relação que congrega interações mediante determinadas afinidades: políticas, culturais, institucionais, ou mesmo, pessoais. Quanto mais perfis que tem afinidade com aquilo que eu trabalho, pesquiso, me dedico, ou por simpatia e amizade, favorece compartilhar idéias, informações, servindo de uma interação entre “fontes diversas” em constante troca. Outro aspecto que funciona nesse coletivo virtual é o da divulgação. É devido a este aspecto, da divulgação que, por exemplo, tenho o hábito de confirmar presença em eventos dos quais são, realmente, do meu interesse e que eu gostaria mesmo de comparecer e participar. Claro que é humanamente impossível estar em tantas atividades que ocorrem ao mesmo tempo e em diferentes lugares. Mas, o simples fato de “simbolicamente” confirmar presença nestes eventos, penso eu, que seja uma forma de manifestar interesse por aquela atividade e recomendar. Mesmo faltando a um determinado evento, por qualquer motivo que seja o desejo manifestado é o de estar presente. Então, fiquem tranqüilos por que não estou indo a dez eventos no mesmo dia e em cidades diferentes. Uns três ou quatro talvez.
Brincadeira à parte, através do Facebook dá sim pra manter privacidade e se relacionar em foro íntimo. Para isso, utilizo bem a mensagem pessoal e o bate-papo.
Como o Facebook é uma rede social relativamente nova ela está em constates mudanças. Algumas delas, pessoalmente, não me agradam. Por exemplo, muitas “atividades” agora são registradas em Notificações, como solicitações de aplicativos e convites para eventos. Acho tão desnecessário notificar por que já existem os respectivos campos para estas indicações, como os próprios aplicativos e eventos. Seria muito bom que o bate-papo tivesse uma possibilidade de sinalizar que você está ocupado ou ausente, como é o msn. Sinto falta da permanência, que existia anteriormente, da última postagem que ficava no topo dos perfis. Quando alguém acessava o seu perfil, mesmo sem ficar catando no mural a sua última postagem, ela estava lá no topo do perfil quando alguém lhe visitava.
Enfim, espero ter conseguido transmitir a maneira como utilizo o Facebook e a dinâmica rica que pode ser criada nessa utilização de acordo com o real propósito para o qual você se insere nele.
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