O Senado e a Pan-Amazônica - Por Haroldo Tajra

O Senado Federal tem 184 anos de história. Histórias de leis que ajudaram a mudar o Brasil, exemplos de resistência e de luta pela democracia. Cada vez mais presente na vida dos cidadãos, o Senado também está mais atuante na área cultural. Os meios de comunicação da Casa, como a TV e a Rádio Senado ajudam a mostrar a riqueza e a diversidade dos 27 estados da Federação.
Outra iniciativa da Casa, apoiada pela Mesa Diretora é a participação em Feiras e Bienais do livro pelo país. Levamos um pouco da história do Senado e do país para os estados e algumas cidades do interior.

Em Belem, o Senado está presente na XIV Feira Pan-Amazônica do Livro, a terceira maior do país, que no ano passado reuniu mais de 500 mil pessoas. No evento, iremos apresentar o trabalho das edições do Senado.
Coordenadas por um Conselho Editorial, presidido pelo Senador José Sarney e tendo como Vice-Presidente o Professor Joaquim Campelo, as Edições do Senado apresentam obras fora de catálogo, sem apelo comercial. Podemos encontrar raridades como os primeiros quadrinhos brasileiros, Nhô Quim e Zé Caipora, ou o polêmico, Diário de Carlota Joaquina, ou ainda o sucesso, A História da Literatura Ocidental, de Otto Maria Carpeux. Todas são publicações de qualidade, muitas impressas em papel couchê e com preços absolutamente acessível.

Outro vertente editorial do Senado são as publicações das Edições Técnicas. Obras de referência jurídica podem ser encontradas como: Licitações e Contratos, ou a RIL, a Revista de Informação Legislativa. Esta é uma linha editorial que desperta a atenção de advogados, estudantes e daqueles que querem conhecer seus direitos e deveres. Outra publicação disponível no estande do Senado é a Constituição Federal, atualizada até a emenda 66, e vendida no formato livro (R$ 10,00), separata (R$ 5,00) e tablóide (R$ 1,00).

Há também as publicações em Braille. Hoje, o Senado é a instituição federal que possui o mais moderno parque gráfico Braille do país. Nas feiras, disponibilizamos publicações como O Pequeno Dicionário Braille, o Acordo Ortográfico e o Velho Senado. Várias obras em Braille são doadas para as instituições credenciadas e que estão presentes nos eventos.

É esse trabalho, de levar aos brasileiros de todas as partes, grandes obras nacionais, além das leis do país, que a Casa está realizando nas Bienais e feiras. Em São Paulo, por exemplo, durante a Bienal Internacional do Livro, que ocorreu em agosto, o Senado bateu recorde de vendas. A procura pelas publicações do Senado mostra que o brasileiro tem interesse em conhecer um pouco mais a instituição, que se reformula a cada dia para estar mais perto da população.

Haroldo Tajra
Diretor-Geral do Senado Federal