Orar é conversar com Deus

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Pr. Fabiano Carvalho · Suzano, SP
10/8/2015 · 0 · 0
 

Muitos me perguntam afinal de contas como orar a Deus? Devemos aprender a orar de forma clara e eficaz o primeiro passo é desenvolver intimidade com Deus por meio de um diálogo sincero e dinâmico. Orar é conversar com Deus.

Oração nada tem a ver com repetições, muitas pessoas acreditam que repetir uma oração que foi pré-escrita por alguém pode trazer sorte ou pessoa amada ou uma boa noite de sono, tudo isso é um grande engano.

Deus quer desenvolver relacionamento conosco!

Quando você está conversando com alguém, pega um papel e começa a ler o que você deve falar com a outra pessoa? Ficaria estranho não é?

Pense em Deus como seu amigo, como seu pai, como seu Senhor, não devemos ter formalidades para encontrar e abrir o nosso coração a Ele.

Há um momento da trajetória de Cristo que ele busca ensinar aos seus discípulos como orar a Deus, essa oração modelo hoje é conhecida como o Pai Nosso.

Ao contrário de usá-la como um amuleto, devemos ter no “Pai nosso” todos os elementos que compõem uma oração completa

Portanto, o modelo de oração do pai nosso deve fazer parte do momento de intimidade do cristão com o seu Pai.

Toda oração deve estabelecer de forma clara que existe relacionamento entre quem está orando e o próprio Deus.

Precisamos entrar na presença do Santíssimo sem reservas, como deve ser uma relação entre pai e filho.

Não há espaço para reservas, medos ou formalidades.

Precisamos entender a transcendência de Deus, assim como ele está ao nosso lado, ele também habita no trono de glória e é soberano sobre todas as coisas.

Podemos também pensar, espiritualmente, que se estamos na terra e Ele nos céus, um tem que subir ou o outro tem que descer.

É muito importante nos vermos espiritualmente, durante a oração, realmente diante do trono do Pai, na atmosfera do céu.

Podemos pedir a Jesus que nos revista com o seu sangue, com o seu perfume, com a sua atitude e nos conduza até ao Pai, pois Jesus é o único caminho que nos leva ao Pai.

Devemos adorá-lo!

Muitos começam a oração pedindo ou brigando com Ele, mas é sempre bom começar reconhecendo quem Deus é para cada um de nós e para toda a criação.

Contudo, não adianta tentarmos dar a Ele uma adoração só de palavras, como Caim tentou fazer no início.

Deus recebe primeiro a adoração da sua vida e depois a adoração da sua oferta de louvor, assim como fez com Abel.

Um reino possui um rei, suas leis e sua cultura.

Quando oramos“venha o teu Reino”, estamos dizendo ao Pai para que venha sobre nós a Sua vontade, os Seus mandamentos e o Seu estilo de vida.

Estamos abrindo mão da nossa vontade, mesmo que essa atitude nos traga dor ou prejuízo aos olhos humanos.

Na oração, em vez de abrirmos uma infindável lista de pedidos, podemos muito bem dar espaço para Ele fazer a obra que lhe aprouver, é uma oportunidade para matar o nosso ego e deixar o Pai agir, pois a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável.

A vontade de Deus é soberana no céu e deve ser soberana na terra em nossas vidas.

Mais que deixá-Lo agir é perceber a dimensão da sua ação. Ele trabalha no micro e no macro, Ele pode curar uma dor de cabeça como ressuscitar um morto.

Nossa oração deve estar carregada da convicção que ele supre todas as nossas necessidades.

E é nesse momento da oração que rasgamos o nosso coração para expor a Ele aquilo que nos aflige, nossos desafios e dificuldades.

Por mais que Ele saiba de todas as coisas, é o nosso momento de contarmos para o nosso Pai o que estamos vivendo e pedir a Sua intervenção.

Nessa parte da oração, sentimos um enorme alívio se realmente entregamos os nossos problemas a Deus, uma paz vem e a ansiedade vai embora.

É na oração que confessamos nossos pecados, vamos aos pés da cruz, abrimos o coração e buscamos o arrependimento, a mudança de vida.

Nesse momento da oração, o Espírito Santo já teve tempo suficiente para trabalhar em nossos corações e jogar luz nas nossas trevas, nos revelando aquilo que não está de acordo com as leis do Reino dos Céus ou de acordo com a vontade de Deu e, portanto, é aqui que nos arrependemos de verdade.

Só nos tornamos aptos a receber o perdão à medida que nos tornarmos perdoadores, na oração temos esse momento.

Pela oração nos santificamos e nos tornamos mais alertas, podemos pedir discernimento e vigilância para não cairmos nas ciladas do pecado.

Observe que na oração do “Pai nosso” a oração de guerra ficou para o final, não devemos ser precipitados e entrar na batalha depois de fecharmos todas as brechas.

Termine a oração exaltando Deus e reconhecendo quem Ele é.

Eu vou compartilhar 7 esboço de pregação sobre oração que eu mesmo utilizo para desenvolver uma pregação sobre oração.

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