Pois é o amor que faz o homem

"Meu nome é Gal/ e desejo me corresponder com um rapaz que seja o tal/ e não faz mal que ele não seja branco/ não tenha cultura/ de qualquer altura eu amo igual/ meu nome é Gal/ e tanto faz que ele tenha defeito/ ou traga no peito crença ou tradição/ meu nome é Gal/ eu amo igual....não precisa sobrenome/ pois é o amor que faz o homem�
(Música composta especialmente para Gal costa por Roberto e Erasmo Carlos:“Meu nome é Gal�)

Escolhas amorosas, o critério é algo indecifrável, sem explicação o coração fica a saltar em êxtase. Mesmo sabendo da laboriosa missão que teremos para a ascensão aos céus do nosso amor perfeito. Este mundo não dá trégua a quem procura vencê-lo, e tem suas armas para fazer se desacreditar do amor.
Somos todos rotulados pela nossa aparência, pelo o que falamos, pelo o que sentimos, recebemos essa marca do julgamento alheio. E sendo bonito ou feio um dia alguém enxerga algo essencial na gente. “Amores serão sempre amáveis�.
Por mais que o nosso sentimento seja sincero a conquista é um jogo.Por isso tanto brilho no inicio.Quantos corações conquistei apenas com a minha sensibilidade.Se Deus não me deu dois olhos verdes ou azuis como dois Oceanos Não-Pacíficos ele me deu o poder de me comover e de traduzir meus sentimentos em palavras que dão cria.
Escolha amorosa, inefável pendor, cupido bandido...em certos trechos da nossa vida nesse mundo a boca fica muda, os olhos rasos e o peito profundo. Diversos versos de Drummond fecham o meu pensamento: “O ser busca o outro ser, e ao conhecê-lo/ Acha a razão de ser, já dividido./São dois em um; amor, sublime selo/Que à vida imprime cor, graça e sentido�