colaborações recentes
Eu continuo sendo aquele menino aborrecido que pediu Lucy pra namorar em um quartinho escuro, o mesmo que até hoje me assombra, ao som de Making Love out of nothing at all. E cada dia mais aborrecido, achando tudo abominável, o Jornal Nacional, as canções do Lenine ou as cafajestagens do Fernando Meireles. Sempre irritado com os malditos vendedores da TV Polishop. Ou os palpites...
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Eu queria mais era o proibidão que tanto incomoda aqueles babacas com suas camisas em listras horizontais ou as pranchinhas oxigenadas das frÃgidas endiabradas. Essa é uma mistura que apenas me causa nojo, mas também aquele recalque do tesão suicida.
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Naquele tempo meus pés não tocavam o chão. Era criança, uma inocência sórdida; lente pela qual tudo ao meu redor parecia mortalmente encantado.
Só mesmo com uma garrafa de uÃsque para agüentar isso aqui.
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Literatura como perfume da Avon como final de novela das oito final de campeonato, literatura igual a do Paulo Coelho com mensagenzinha bacaninha no final, tipo mensagem que dá um sentido boçal a porra da sua vida, tipo mensagenzinha frÃvola que faz você se sentir melhor por que no fundo você é um merda
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Basicamente, tenho o umbigo do tamanho do mundo e uma pretensão boba de querer ser Deus antes da criação.
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