sobre o colaborador
Sou um idoso que vai morrer assim - idoso -, porque velho jamais serei. Em minha já bastante longa vida, desenhei (caricaturas) pratiquei a pintura, fiz histórias em quadrinhos, escrevi editoriais polÃticos para o centro acadêmico da antiga Faculdade de Direito da Universidade do Estado da Guanabara (olhem como sou da antiga!) e, chegada a aposentadoria, pude afinal me dedicar inteiramente à literatura. Publiquei apenas um livro de contos - Ingênuos e Diabólicos -, inteiramente financiado por mim e com editoração de meu filho, destinado exclusivamente à distribuição entre bibliotecas públicas. Foi o meio que julguei mais prático para me garantir lido por pelo menos os frequentadores mais assÃduos das bibliotecas - de Belo Horizonte, por sinal -, antes de aderir de corpo e alma à internet. Terminei recentemente meu primeiro romance - alphaZma -, e tenho outro livro de contos - Contos Suburbanos. Planejo publicá-los este ano ainda. Sou exigente na redação, e fujo das apelações pseudo-modernas da adoção de obscenidades como forma - segundo alguns - de agressão e pretensa demonstração de liberdade. Presentemente vivo na Austrália, eis que me vi atraÃdo e conquistado por minha neta. No mais, quem me ler, conhecerá mais um pouco de mim.
colaborações recentes
Certa vez, conversando com um senhor chileno a respeito de escritores mundialmente conhecidos e famosos, o nome de Pablo Neruda foi-me brandido ao jeito de arma que matasse em mim qualquer tentativa de citar, em contrapartida, algum poeta brasileiro que se equiparasse ao magnÃfico autor andino, em termos de reconhecimento internacional. A verdade é que, para meu desgosto, apenas...
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Esta crônica estava para ser escrita desde aquela novela da Globo, Caminho das Ãndias, uma fábula que fala de um paÃs inexistente, calcada mais nas figuras das mulheres indianas com seus saris coloridos, ou possivelmente em histórias da carochinha do tempo dos marajás, pois a Ãndia verdadeira está
no corpo despedaçado de uma criança, em meio ao lixo, disputado por cães...
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Às vezes até que tento não comparar aspectos e fatos ocorridos neste paÃs onde estou vivendo, que é a Austrália, com outros tantos aspectos e fatos relativos ao Brasil, a terra onde nasci. Sei como é isso, se eu estivesse em Madagascar, Burundi, Kurdistão, Irã ou outro qualquer lugar não olhado pela lente engrandecedora e ilusória, incentivadora de exclamações como...
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