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sobre o colaborador

CAROS AMIGOS!

A melhor forma de me conhecer é pelo que eu escrevo, pois posso dizer que de tudo que alguém podia vir a conhecer na minha geração eu conheci, e vendo todas as vertentes, e eram tantas nos anos setenta, pude escolher qual delas queria seguir.

Então sou uma testemunha da existência do livre árbitrio. Quem diz que tudo é obra do destino é um covarde que não soube abrir seus caminhos, ou se esconde nesta desculpa.

Frequentei todas as classes sociais, tenho amigos em todas elas, tenho negócios com todas elas, então sei o quanto posso esperar de cada ser humano quando tiramos dele a sua armadura social ou o seu poder.

Isto nunca me afetou; a minha vida sempre foi pautada em busca de respostas e não do ter, nem do ser, embora estas coisas também não me tenham faltado e muito no caminho terem ajudado.

Nunca dependi de ninguém, nunca pedi dinheiro para o meu pai, e, dos cursos universitários que frequentei, não o fiz com a finalidade de ter uma profissão, mas sim só movido pelo conhecimento e por isso não me formei em nenhuma, mas, frequentar o ambiente universtário, eu vejo tão importante como fazer alguma viagem para algum país de primeiro mundo, para vermos como somos atrasados e arrogantes.

Como proprietário ainda jovem de um ambiente tão heterodoxicamente frequentado, como um bar de "quebrada" conheci bandidos e mocinhos, então também deste lado ninguém tem que me ensinar nada, e vi o quanto de carater, ou a falta dele, pode existir tanto de um lado como de outro.

Animicamente fui de uma extrema solidão e do extremo isolamento e pânico, até frequentar os melhores ambientes e de ter tido todas as mulheres, de infelizes rameiras às mais chiques e elegantes, e vi que a diferença em muitas delas está apenas na roupa.

Eu não fazia escolha, para mim tanto fazia, desde que me fizessem companhia, e aprendi o quanto esperar de cada qual, ou o nada esperar. Deste campo ficou muito pouco para eu aprender, até descobrir o verdadeiro amor no final, ou a perfeita harmonia de um relacionamento, quando todas as cartas do castelo tinham se espalhado pelo chão.

De que sobrou para falar? Do mundo espiritual? Anímico? Religioso?

Foi o que me levou para todos estes buracos, pois de tudo que temos por ai de filosofia ou religião salva-se muito pouco, e a busca de respostas nunca me deu paz e eu sabia que do labirinto em que estava alguma saida devia ter.

Então conheci das religiões todas as linhas, assim como todas as filosofias, de tudo questionava, de tudo quis conhecer, de tudo lia, mas nunca fui pautado pelo medo de estar errando, nem pelo medo medieval de estar indo para o "inferno", pois nele já me sentia, e por vezes para conhecermos a Luz muitos percalços temos que ter e intuitivamente ia indo em frente sem me prender a nada. A vida é muito importante e curta para vivermos em enganos humanos.

E nestas lutas animicas e vivências conheci o tudo do que os seres humanos são capazes, e do quão baixo podem chegar, e me senti encurralado muitas vezes, até dar a volta por cima e chegar ao extremo da articulação e coragem, e até à extrema usufruição dos tais prazeres que a vida artificial pode nos oferecer, e onde poucos conseguiam me acompanhar.

Na maior parte das vezes sempre fui um caminhante solitário, que fazia relacionamentos aonde ia, lá mesmo me enturmava, não importava aonde, se em ambiente da pesada ou não, se nos melhores lugares da hora, ou não, sempre tinha alguém e protegido sempre me sentia.

Fui indo nessa porque o mundo me levava de roldão, até o dia que voltei a cair na extrema prostração e nas quatro paredes de um hotel, e ai começei a juntar os cacos para uma nova construção, para uma nova tentativa, não me importavam as caidas, sobrevivi e estou aqui.

Descobri pela evolução da medicina e através de muita leitura, e não pelos médicos de então, que sempre fui bipolar, e quando procurei um psiquiatra levei embaixo do braço o diagnóstico e falei: "Eu sou bipolar, então qual remédio você tem para me indicar?"

E hoje sou feliz e gosto muito de interagir com todos, mas aprendi a viver sem nada esperar, nem de criar espectativas, e sou grato pela vida simples que levo, em continuo e eterno aprendizado, mas a espinha dorsal que me acompanhou por todo este tempo, e que segurou a minha barra desde a juventude, foram os ensinamentos contidos na *Mensagem do Graal "Na Luz da Verdade" do mestre alemão Abdruschin e editado no Brasil pela Ordem do Graal na Terra.

Ali estava, e está, o mapa de como se formou todo o labirinto da vida humana, e do que precisamos para sair, mas esta saida nós é que temos que voltar a descobrir, e esta descoberta não tem preço que possa ser pago por nada que exista neste mundo.

Então caro amigo e leitor, eu posso dizer:

De tudo que eu escrevo nada vem de alguma ilusão, ou de ouvir falar, ou de imaginar, embora a poesia seja livre para voar, mas não sou tão criativo assim, em tudo tem algo de que conheci ou vivênciei.

E por isto tudo eu sei o quanto de veracidade existe na frase da escritora Roselis von Sass, e posso falar isto de boca cheia:

"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo' Roselis von Sas

*www.graal.org.br





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