sobre o colaborador
Sou um cidadão tranqüilo, quase um armaZEN de paciência. Pelo menos é assim que as pessoas me definem. Natural de Alpinópolis (MG), já morei em Mato Grosso (onde trabalhei duro na enxada) e desde 1968 vivo em Goiás. Cheguei ao cerradão goiano com a determinação de ser fotógrafo, depois de ter quebrado a cabeça com um máquina antiga (digna de museu) e um curso por correspondência. Resumo da opereta: hoje sou repórter fotográfico e um amante inveterado das imagens que revelam o lado bom, alegre e festivo da vida, da natureza e das pessoas. Exercito esse olhar como um contraponto ao peso de anos de profissão registrando as cruezas da vida, nos principais jornais de Goiânia. E por pensar como o Chico Buarque, que a dor da gente não sai no jornal, exercito, sim, o meu olhar mais sensÃvel. E capto o que penso ser grande, o bicho, a flor, a pedra, o movimento lúdico da vida... Penso também que não é só a nossa conduta que tem de ser amorosa, mas sobretudo o olhar. Assim, tudo fica mais fácil e a gente vai ganhando em bem-estar e qualidade de vida.
colaborações recentes
O jasmim-manga branco capturou o meu olhar. A lente enamorou-se da flor, beijando-a com toda a suavidade do olhar... E assim fui flagrado em puro êxtase. Contemplação! E a impureza do branco é ouro...
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Penso em pacificação toda vez que vejo cores com uma combinação assim tão harmoniosa e suave. Lilás é tudo que sinto agora na pétala de seda para o meu olhar amoroso e contemplativo. Lilás e esse amarelinho miudinho do miolo, riqueza guardada para a fecundação de dentro. Aguardo as estações das pétalas e fico pleno de contentamento com as gotas abençoadas do que...
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Numa movimentada avenida de Goiânia o espetáculo é a florada de um ipê amarelo, que acontece entre julho e agosto. Tive a felicidade de captar essa beleza esvaindo-se ao vento, colorindo a calçada e os olhos. Não me lembro o ano desse registro. Mas mesmo na fotografia essa nobreza do cerrado me enche mais que os olhos, a alma. ImpossÃvel não contemplar, não se encantar...
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A mamangaba, um abelhão solitário (da famÃlia das abelhas) se meteu de ferrão e asas entre azuis e amarelos. Desde criança aprendi a temer a aludida dor insuportável da ferroada desse misto de abelha, vespa e besouro. Passei ileso pelas ferroadas, mas não ao encantamento de ver, essa magia da atenção à s miudezas da infância, o vôo frenético desse apÃdeo. No meu...
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