sobre o colaborador
Mangabeira é cabra da peste que fala chiando. Potiguar de matizes capixabas, escreve por prazer quase mórbido. Recebeu educação católica, mas nunca mais foi o mesmo depois de escutar o Xegundo Xou da Xuxa de trás pra frente. Como o Tião Galinha, cultiva um cramulhão na garrafa e chama suas companheiras sexuais de “minha burreguinhaâ€. Acha Zico fora-de-série, nunca engoliu a barrigada do Renato Gaúcho e se comprometeu em Cartório a batizar seu primogênito de Wallyson. Acha a Juliana Paes baranga, bate palmas pra Viviane Araújo e ovaciona alucinadamente a Ana Paula Arósio. Curte Cartola e Motorhead, com pitadas de Wagner e Chostakovitch no interregno. Cultua Chaplin e Didi Mocó. Reconhece Kubrick, acha que Woody Allen perdeu o elã e considera hierarquicamente superior a nouvelle vague. Acha sinceramente que há piores do que Paulo Coelho, mas que isto não signifique que reconhece algum talento no mago. É incoerente, mas por vezes faz sentido. É inconseqüente, mas sem ser destemido. É irreverente, e é geralmente muito metido. Surta, amiúde, na Confraria das Ovelhas Negras (www.ovisnigra.org).