sobre o colaborador
Quem é este louco a gritar versos pela madrugada afora?" De fato não o sei exatamente, apenas sei que não estou disposto a me calar.
Por existir o direito ao grito (Clarice Lispector) e por este ser digno (Joan Brossa) não hesito em bradar minhas loucas palavras pelo ar irritando os ouvidos já moucos de tanto silêncio.
Não pretendo ser a sombra de ninguém, muito menos do meu próprio nome! Por isso decidi ser apenas esse o, a letra, a vogal, o fonema labial arredondado e fechado, o indÃviduo, o ser humano por trás de seu nome, o poeta de origem suburbana que se deu o luxo de se exilar voluntariamente na Europa. Euro-brasileiro, Brasileuropeu com os pés e o coração ancorados na senzala. Assim como o Brasil, me sinto como um filho apartado da Ãfrica criado pela madrasta Europa distante de ambas sonhando com Cabinda; mas a imaginária, a terra ancestral situada em algum recanto entre o Eldorado nunca encontrado e o paraÃso para sempre perdido. A terra oposta em perambulagem, deambulada e sonâmbula de Mia Couto!
colaborações recentes
Desde o inÃcio do mês, estou "publicando" via minhas contas no Twitter , Orkut e Facebook uns versos concisos ornados com fotos do meu arquivo pessoal do Flickr. No dia 1° de março apresentarei eles todos por aqui.Confiram e comentem! Até mais!
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“Cultura não é mero luxo! É um artigo de primeira necessidade!†assim com essa máxima, que beira o dizer de alguém marcado por um latente desespero, poderia ter iniciado este breve texto. Mas tais palavras que soam bem, ecoam na imensidão, se fazem ouvir e retornam quase sempre vazias ao seu autor, não me ajudariam.
Para evitar uma discussão inane, gostaria de deixar...
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Meras considerações sobre a sociedade brasileira contemporânea ou simplesmente; discordo!
Cada vez mais me vejo lendo mensagens de pessoas ditas “esclarecidas†de inegável eloqüência – diga-se de passagem, que me espantam!Todas com um ar de sarcasmo perante acontecimentos sociais ou polÃticos e uma linha de raciocÃnio, que culpa o povo brasileiro pela situação...
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Trata-se aqui de um questionamento de cunho puramente filosófico sobre o papel das religiões na sociedade contemporânea.
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Ela: Ex-professora de lÃngua portuguesa pesqueirense cinquentenária. Poetisa ativa e ávida do cotidiano. Narradora sagaz e voraz do Mundo ao seu redor.
Ele: Linguista despodurado belorizontino trintenário. Poeta exótico e desconexo do contemporâneo. Observador sagaz e voraz do Mundo ao seu redor.
Enquanto ela pesa cuidadosamente as palavras, ele tenta desesperadamente...
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