colaborações publicadas
Poeta brasiliense inova e lança livro de poesia, contos e crônicas em formato surpreendente
Na contramão das grandes editoras e do famigerado mercado editorial brasileiro, um poeta de BrasÃlia decidiu dar cara nova ao livro. Sua busca começou quando a procura por editoras o fez repensar o princÃpio do que é ou não é um livro.
Pensando como Maiakovisk, o poeta Footloose...
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Sonho. Fazer através da palavra seu sinal de vida, sua luz, seu caminho. O poeta que vive da poesia, a tem como uma espécie de bola de cristal. Antes do acontecido, já estava lá escrito. Talvez o poeta seja uma espécie de Nostradamus do seu dia-a-dia. Ou os profetas, na realidade, foram grandes poetas. E quando falamos de poetas, sempre soa como algo descriminadamente antigo...
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Riram da minha foto da privada, por que tirei uma foto dela? Acho que queria mostrar seu tamanho, tão pequena, mas tão gloriosa, reina soberana através dos tempos. Mesmo sendo de qualquer tamanho, está lá desde os tempos mais antigos. Por que não uma privada? E toda carga de vida que contém este buraco de reflexões profundas. Vidas passaram e elas ficaram, suntuosas, elameadas...
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Já vemos escancarado em nossas fuças o efeito do aquecimento no planeta. Nossa era é marcada por extremos. Calotas polares derretendo, desertos expandindo, frio medonho e calor também. Futuro da Terra e meio ambiente são temas indissolúveis. A despeito dos Estados Unidos não terem assinado o protocolo de Kyoto, vamos caminhando para um apocalipse no sentido bÃblico da coisa...
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Queria traduzir
em versos
meus reversos
em dor
minha agonia
em sentimento
minha frieza
em luz
meu breu.
Mas argumento
não há
e tento sempre
por mais que
a ânsia seja tanta
aquela palavra de
desassossego
que friamente
inorgânicamente
acalme minhalma.
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Era para ser um dia como outro qualquer. Não foi. Acordou disposto com o sol na face. Inspirado, começou recolhendo as latas do chão. Não pensava, apenas executava o movimento. Bebeu água gelada. Foi uma noite de cacos. Abriu a porta do quarto e viu Joana no chão. A cena patética e cômica e trágica. Fechou a porta. Achou uma baga e ascendeu. O enjôo passou. Foi na noite...
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Jornais diários e revistas semanais vêm desvalorizando a literatura e, mais especificamente, a arte poética desde a década de oitenta, trocadas pelas embalagens de mercado. Há uma dissociação drástica entre jornalismo e literatura. Uma barreira inexistente, já que um se faz pelo outro e vice-versa. Um bom texto jornalÃstico sempre contém elementos "literários". A palavra,...
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