sobre o colaborador
Nasceu em Niterói, RJ em 54. Seus pais se conheceram nas barcas da Cantareira. Viveu uma infância feliz no bairro da Taquara em Jacarepaguá, entre quintais de muitas árvores, bichos, frutos e pássaros. Lá fez amigos em diversas classes sociais e estudou em escolas públicas onde se cantava, se fazia teatro, recitava poesia e a arte era valorizada no estÃmulo ao desenvolvimento das crianças. Seu perfil mais ecológico vem desse tempo, convivendo com reservas do Grajaú e Floresta da Tijuca. Tem saudades daquele Rio de Janeiro alegre, musical, poético e solidário de sua infância no inÃcio dos anos 60.
Será que a delicadeza do Brasil está mesmo perdida?
Quando seus pais se separaram em 57, ficou morando com sua tia Mercedes, em Copacabana, onde assistiu fascinado à s primeiras festas de rock’n roll que chegavam pelo Brasil. Viveu alguns anos com seu pai em São Paulo, origem de sua vertente mais urbana e cosmopolita. Estudou no colégio São Bento em 67/68 em plena era Beatles, onde aprendeu inglês e atualizou-se com as novidades londrinas da rua Augusta; o cinema de arte; o inÃcio do movimento tropicalista; museus e exposições de artes visuais. Trabalhou na editora Abril, onde conheceu o artista Joba Tridente, se aproximou da obra de Jorge Mautner e Yoko Ono. Sempre gostou de música e poesia. Apesar de roqueiro aprendeu desde menino a ouvir a música de Ary Barroso, Assis Valente, Noel Rosa e Pixinguinha, amigos de seu segundo pai - Fausto Veloso, dentista e pianeiro. Sua mãe, dona Lili tem uma prodigiosa memória musical, conhecia de cor velhos sambas de sua mocidade e é entusiasmada com a obra de Heitor Villa-Lobos. Lembra de ter participado de um coral com milhares de crianças regido pelo maestro no estádio do Vasco. Hoje Romulo mora num sÃtio perto de BrasÃlia, deitou raÃzes no Cerrado - o sertão de campo aberto descrito poeticamente por Guimarães Rosa. Artista visual com atuação muito ligada ao ambiente. Arte educador acha que é possÃvel que a escola seja mais criativa e prazerosa.
colaborações recentes
Um exercÃcio cotidiano que faço pra me defender da pressão do mercantilismo exacerbado da vida atual. Escrevo no sentido de reafirmar pra mim mesmo, o real valor da existência. O verso entre aspas completa parafraseando poema - Terapia dos Brotos do poeta e tradutor Leonardo Fróes.
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“Valioso para mim é a noção de que o que importa não é educar, mas evitar que os seres humanos se deseduquem. Cada pessoa que nasce deve ser orientada para não desanimar com o mundo que encontra à volta. Porque cada um de nós é um ente extraordinário, com lugar no céu das idéias... Seremos capazes de nos desenvolver, de reencontrar o que em nós é extraordinário...
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Eis um poema em homenagem as coisas simples da vida : o valor da chuva. Vivendo nesta região do cerrado - os sertões de dentro segundo alguns autores, temos vários meses de estio todo ano, é o tempo da sêca. Um perÃodo de contensão, de quase deserto e visualmente muito bonito. A escassez ensina, aprendemos a reconhecer a importância da estação das águas pra renovação...
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Quando cheguei a BrasÃlia, em 1975, tive a sorte de ser recebido por um grupo de jovens amigos da minha turma do Rio. Eles tinham vindo antes e colaboravam na edição do JOU – o Jornal Ordem do Universo. Um periódico com um grupo de editores que antecipou questões ainda hoje de vanguarda: agroecologia, arte e espiritualidade, astrologia, meditação zen, ecologia e alquimia...
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Lembranças do carnaval do Rio nos anos 60.
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