colaborações publicadas
No principio o verbo era solitário, um monólogo de passarinho para lesmas ver. Havia duas piraputangas testemunhando a peça de Jonas Bloch, elas conjugaram o verbo ser no tempo delirante da praça, que virou feira. Cheia.
Olha o livro, gritou um feirante.Olha o torpedo! Soltou o palestrante.Tem diário, também, gritou Madalena.
Teve feira virtual, blogada, curtida e compartilhada....
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Há tempos não faço um diário de bordo de um festival, talvez pela minha ausência neles, talvez...
Há tempos não via um povo tão alegre, tão contagiante e festivo. O povo ponta-porãnense se mostrou hospitaleiro e festeiro em seu Primeiro Festival de Inverno, talvez seja porque não havia um evento como esse para festejar, talvez...
O Parque dos Ervais abriu as portar...
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Jota, Erasmo, Falcão e Ney, Camelo e T’nalia: Gostei, não gostei, gostei, insosso e ruim, me encantou. Não necessariamente nesta ordem, que ordem.
A grande tenda agora é Praça do Festival. E a Praça do Festival? Respondo: É Praça do Festival. Lá na Praça do Festival, também conhecida como Praça das Piraputangas, ou Praça da Liberdade, ou ainda, praça de Bonito...
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Não há brilho maior que o FAS,
A luz artificial que o diga,
Foi em uma noite de quinta-feira,
Que a sintonia ficou perfeita.
“É nesse vai e vem que a gente se dá bem,
Que a gente se renovaâ€, cantou o poeta.
Renovou,
A luz voltou,
Morais arrepiou,
A Generasa Ponce mostrou o porquê de seu nome,
O velho baiano viu a luz se curvar ao talento corumbaense,
Recepcionar...
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Bonito (MS) - Não foi preciso rezar pra Santa Clara nem pedir a São Pedro. O céu firmou e o 11º Festival de Inverno de Bonito esquentou. Os cachecóis nem apareceram. Frio mesmo só o show da Maria Gadú. Quem aqueceu a grande tenda foi a jovem estrela Paula Fernandes e o velho ‘estrelo’ Lulu Santos. Morna e sem sal foi a Gal Costa, que perdeu a mala e botou a culpa na cidade...
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O calor corumbaense recepcionou o 7º Festival América do Sul, chamado carinhosamente de FAS (“S†puxado, como o carioca faz). Os tapetes vermelhos foram estendidos nas ladeiras de Corumbá.
O palco mais bonito do FAS, com toda certeza foi o Palco Pantanal, que tinha o próprio Pantanal Sul-Mato-Grossense como pano de fundo. Por falar em fundo, as águas do Rio Paraguai...
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Nos anos 40, numa cidadezinha do interior sul-mato-grossense, onde a lua se banha no rio Paraguai antes de dormir e o filho sem pai é chamado de filho do boi, Porto Murtinho hospedava um velho fazendeiro, que vivia infeliz, pois a vida não havia lhe dado o tão sonhado filho. Toda cidade se alegrava nas festivas natalinas, pascais ou no dia das crianças, mas o senhor Hélio,...
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Nascido no Paraguai, vindo para o Brasil, fugido de uma lida castigada, Candil, o touro comprado para ser reprodutor, era utilizado na fazenda para puxar arado e carro-de-boi, seu dono “senõr Caceres†além de castigá-lo na lida, ainda deixava o touro passar necessidades fÃsicas: fome e frio no relento, à beira do rio Paraguai.
Candil atravessou a nado o rio que que separa...
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